sábado, 2 de outubro de 2010

Una




Que, de estar, lamento o breve

Encanto do mar, oh luzente

Insípido amargo da gente

Se não vê o que jamais teve


O calor da informal verdade

Tremeluz a etérea cadência

Que, só de estar, é impaciência

De viver a realidade


Convivas, nós, do sangue mesmo

Que, de não estar, é a vontade

De almejar o fel decadente


Pois


Quando, pelo sangue, une a esmo

Nem mar torna realidade

Que, de já não estar, só mente.

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