Que, de estar, lamento o breve
Encanto do mar, oh luzente
Insípido amargo da gente
Se não vê o que jamais teve
O calor da informal verdade
Tremeluz a etérea cadência
Que, só de estar, é impaciência
De viver a realidade
Convivas, nós, do sangue mesmo
Que, de não estar, é a vontade
De almejar o fel decadente
Pois
Quando, pelo sangue, une a esmo
Nem mar torna realidade
Que, de já não estar, só mente.
Sintético, para variar...
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